terça-feira, 16 de agosto de 2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Arrogância! Arrogância!!

Talvez: Palavra fora de moda

Os neo-pentecostais aposentaram o advérbio “talvez”.

E muitos tradicionais estão fazendo o mesmo.

É claro que as promessas de Deus são para valer.

A questão é que as promessas de Deus são condicionais e nunca se sabe com certeza absoluta se a pessoa que deseja se apropriar de algum favor divino satisfez plenamente a condição imposta.

Deus promete perdão e purificação “se confessarmos os nossos pecados” (1 Jo 1.9).

Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. II Crônicas 7.14

Mesmo que o penitente diga que fez a confissão exigida, alguma coisa ainda fica no ar.

E se a confissão dele for de boca para fora?

Certamente não será perdoado nem purificado.

Resta ainda a questão da soberania de Deus, que precisa ser respeitada.

Não posso prometer cura a todo doente que, em nome de Jesus, pede para ser curado, porque “havia muitos leprosos em Israel no tempo de Eliseu, o profeta; todavia, nenhum deles foi purificado -- somente Naamã, o sírio” (Lc 4.27).

Promessas não cumpridas é uma desmoralização para o evangelho.
Promessas irresponsáveis, mirabolantes, sensacionalistas e vulgares é a escola que forma céticos e ateus, e são muitos os que foram diplomados por ela.

Quais são os culpados?

É muito prudente recolocar a palavra “talvez” em nosso vocabulário.

Isso não significa falta de fé.

Ao contrário, significa humildade e submissão.

A frequência do vocábulo em questão nas Escrituras Sagradas é impressionante.

Daniel disse a Nabucodonosor, rei de Babilônia: “Renuncia a teus pecados [...] e à tua maldade e tem compaixão dos necessitados.

“Talvez, então, continues a viver em paz” (Dn 4.27).

O capitão do navio prestes a naufragar entrou na cabine de Jonas e lhe disse: “Levante-se e clame ao seu deus!

Talvez ele tenha piedade de nós e não morramos (Jn 1.6).

Amós apelou a Israel: “Odeiem o mal, amem o bem; estabeleçam a justiça nos tribunais.

“Talvez o Senhor, o Deus dos Exércitos, tenha misericórdia do remanescente de José” (Am 5.15).

Sofonias fez a mesma exortação de Amós: “Busquem a justiça, busquem a humildade; Talvez vocês tenham abrigo no dia da ira do Senhor (Sf 2.3).

Pedro advertiu a Simão, o Mago, aquele que pretendeu comprar com dinheiro o poder de impor as mãos sobre os outros para receberem o Espírito Santo: “Arrependa-se dessa maldade e ore ao Senhor.

“Talvez ele lhe perdoe tal pensamento do seu coração” (At 8.22).

Vamos ter mais respeito com o santo nome de Deus e usar mais o formidável “talvez” em nossas conversas, em nossos atendimentos e em nossas pregações!

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