O crente não pertence ao mundo.
A degradação moral do homem sem Cristo não leva Deus a relaxar os seus padrões.
A santificação é o apelo em que Deus consinta o homem a subir um pouco mais, qualquer que seja a sua condição espiritual.
Diante de nós está um alvo posto por Deus: “Até que todos cheguem à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, a medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.13).
Deus exige que o crente seja santo.
“Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu Sou o Senhor vosso Deus. E guardai os meus estatutos, e cumpri-os: eu Sou o Senhor que vos santifica” (Lv 20.7.8).
O desejo de Deus é que a santificação seja uma realidade na experiência do crente, ao dizer “Santificai-vos e sede Santos”.
Deus mostrou que essa exigência é motivada por ser Ele um Deus santo.
Temos que agir de modo que sejamos dignos do Deus com quem afirmamos ter comunhão.
Há uma fábula persa que diz ter um caminhante achado um pedaço de argila da qual se desprendia estranha fragrância.
Crendo que se tratava de nardo disfarçado de argila, o caminhante indagou: “Porque tanta fragrância”?
A resposta foi: “Porque tenho vivido perto de uma rosa”.
Nós também, como vasos de barro, quando nos aproximamos daquele que é Santo, sentimos em nosso ser penetrar a fragrância dos nardos celestiais, e o nosso rosto brilha em meio à escuridão em que vive o mundo.
A santificação é o fruto do trabalho do homem de Deus.
Só a alcançaremos se a desejarmos e a buscarmos.
Só por seu esforço, porém, o homem nunca poderá alcançá-la.
Por isso, Deus diz: “Eu sou o Senhor que vos santifico”.
Santidade é um atributo pessoal de Deus.
Procurando elevarem-se as alturas em que Deus está, o crente vai escalando, pouco a pouco, os degraus desta ascensão sublime.
Não se consegue a santificação num instante.
É obra para toda a vida.
Diante de cada crente está à figura máxima, o motivo inspirador, o Varão Perfeito, que é Cristo, o Senhor.
Ele é a razão pela qual nossa vida deve transformar-se, dia a dia, na maior semelhança de Sua pessoa.
Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco.
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