terça-feira, 3 de abril de 2012

Forçando a ordenação (4)


NEPOTISMO

Nepotismo (do latim nepos, neto ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos.

Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papa com seus parentes (particularmente com o cardeal-sobrinho - (em latim: cardinalis nepos; em italiano: cardinale nipote), mas atualmente é utilizado como sinônimo da concessão de privilégios ou cargos a parentes no funcionalismo público.)

Distingue-se do favoritismo simples, que não implica relações familiares com o favorecido.

Nepotismo ocorre quando, por exemplo, um funcionário é promovido por ter relações de parentesco com aquele que o promove, havendo pessoas mais qualificadas e mais merecedoras da promoção.

Alguns biólogos sustentam que o nepotismo pode ser instintivo, uma maneira de seleção familiar.

Parentes próximos possuem genes compartilhados e protegê-los seria uma forma de garantir que os genes do próprio indivíduo tenham uma oportunidade a mais de sobreviver.

Um grande nepotista foi Napoleão Bonaparte.

Em 1809, 3 de seus irmãos eram reis de países ocupados por seu exército.

Seria justificável o nepotismo no ministério pastoral?

O pai que tem certa autoridade ministerial, fazer do posto um trampolim para seu filho?

Ou o filho, ainda que tenha o chamado, fazer disso um atalho?

Mas quantos pastores existem hoje, que nunca tomaram conta de um rebanho, são sustentados pelo ministério como “pastor de ovelhas”, mas não desempenham nada em seu ministério pastoral.

Não sabem o que é ser incomodado pela madrugada para socorrer uma pessoa doente.

Andar quilômetros a pé para cuidar de uma família, que por motivo justo não pode participar dos trabalhos da igreja.

Não sabem o que é chorar com seu rebanho, não são respeitados pelo título que carregam.

Vivem na retaguarda de alguém que mantém seu ministério.

Não experimentaram as doces e amargas peregrinações de pastorear um povo.

Sabemos que não existe regra em relação ao nepotismo.

Certo que muitos filhos, irmãos, e outros com grau de parentesco de ministros de sucesso, também se tornaram homens honrados.

Os filhos de Eli (1Sm 2:22-23) tiveram tudo para serem grandes líderes espirituais de seu povo.

Mas talvez a falta de preparo, inexperiência, o atalho do nepotismo, fez com que esses jovens se tornassem o fracasso espiritual de um povo.

Creio que Deus levanta homens de geração em geração.

Não creio que Deus precise que o homem tome a decisão no seu tempo, não sabendo avaliar, e nem esperar o momento certo de Deus.

Como disse Pedro; “Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia.

“O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se”. (2Pe 3:8-9).

Não devemos jamais esquecer, que o ministério de cada um de nós deve ser Teocrático, e nunca Monárquico.

Que o Senhor nos guarde dos atalhos e engodos da vida.

Em Cristo,

Luciano Vieira

Fonte: Escritura em foc

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