Norbert Lieth
Um jornal perguntou aos leitores o que eles desejavam para o novo ano.
As respostas mostram o que se passa no coração das pessoas e o que é importante para elas:
– Por ter
muito trabalho, eu gostaria que houvesse mais tempo para fazer tudo aquilo que
acaba sendo deixado de lado.
– Desejo que,
apesar de estar completando 50 anos, eu ainda tenha forças para começar coisas
novas.
- Eu gostaria de iniciar uma empresa própria, para não ser mais empregado.
- Também desejo muitos dias bonitos para ir à praia e ter bons momentos de
lazer.
– As pessoas deveriam ser mais abertas e preocupadas com o próximo.
- Há muitas situações em
que, pelo excesso de atividades, não tomamos tempo para uma conversa ou para
ouvir alguém.
- Desejo mais compreensão e que possa continuar a gozar a
vida.
– Para mim
importa somente o bem-estar da minha
família.
– Espero que
não haja guerras e conflitos.
- Quero também tirar umas férias realmente
gostosas.
- Desejo
sucesso financeiro, sorte no amor e êxito nos estudos.
- Eu também gostaria que
houvesse mais alegria neste mundo.
– Saúde, paz e
harmonia na família são as coisas mais importantes para mim.
- Estou preocupada
com o meio ambiente e gostaria que ele fosse mais preservado.
- Colaboro na igreja
e tento ser uma boa influência.
- Meu sonho?
Uma casinha de
campo!
– Desejo que o
novo ano seja melhor que o velho, principalmente para os jovens que não
encontram emprego, e que acabe a
criminalidade.
- Nenhuma das pessoas fez
referência ao sentido da vida ou a Deus, o Criador.
- Parece que ninguém se
importa realmente com a salvação e com aquilo que a Bíblia ensina.
- Os desejos
são todos terrenos e não levam em consideração a vida futura e a eternidade.
- As
pessoas parecem não perceber como é importante estar reconciliado com Deus.
- Todos querem viver bem e esperam que o mundo melhore, mas não levam em
consideração o maior mandamento: "Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu
Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é
o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu
próximo como a ti mesmo" (Mt 22.37-39).
Assim compreendemos as palavras
do pregador Salomão: "Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como
também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e
correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (Ec 2.11).
No
final deste novo ano, muitos reconhecerão que nada melhorou, pelo contrário, que
as coisas pioraram.
E então as pessoas estabelecem novos propósitos, que
normalmente também não são cumpridos. Como estava certo o salmista ao dizer: "Os
dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste
caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós
voamos" (Sl 90.10).
Isso só muda se buscarmos a Deus e ao Seu amor.
O Salmo 22 é
o "salmo da crucificação", que nos fala da redenção do mundo através de Jesus
Cristo.
Ele começa com as conhecidas palavras que nosso Senhor pronunciou na
cruz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (v. 1).
Adiante, em virtude
da obra consumada por Jesus na cruz do Calvário, lemos no versículo 26: "Os
sofredores hão de comer e fartar-se; louvarão o Senhor os que o buscam. Viva
para sempre o vosso coração."
A busca do Senhor é o mais importante na vida.
Procure-O agora mesmo, e comece o novo ano com novas
perspectivas!
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