A Igreja que eu SONHO.
Há como eu quero ver uma igreja ortodoxa e piedosa.
Uma igreja com doutrina e vida, com palavra e poder.
Eu ainda anseio ver aqueles que conhecem a verdade sendo
transformados por ela a ponto de se tornarem pessoas humildes e não arrogantes.
Eu ainda anseio ver uma igreja cujas obras provem a sua fé e
cuja fé honre ao seu Senhor.
Eu ainda anseio ver uma igreja que pregue com fidelidade,
ensine com autoridade e cante louvores a Deus com fervor.
Eu anseio ver uma igreja onde Deus o Pai seja glorificado,
Deus o Filho tenha supremacia e Deus o Espírito transforme cada membro e
congregado.
Há como eu quero ver uma igreja que esteja firmada na
doutrina dos apóstolos, que não seja levada pelos ventos de doutrinas estranhos
às Escrituras como a igreja de Jerusalém (At 2.42).
Que não ceda a outro evangelho, mas que ponha à prova os
falsos mestres neopentecostais com seu misticismo cego e anti-bíblico, a
teologia da prosperidade consumista e avarenta, mas que seja fiel
doutrinariamente como Éfeso (Ap 2.2).
Que cada crente tenha sua Bíblia aberta e uma fome
insaciável da Palavra de Deus.
Que seja um estudante da Escritura.
Que tenha tanto fervor a Palavra pregada quanto a poesia
musical dos louvores.
Como disse Hernandes D. Lopes em seu livro Piedade e Paixão:
“Infelizmente, a tendência contemporânea está inclinada a remover a
centralidade da Palavra de Deus em favor da liturgia. O culto está sendo
transformado num festival musical, em que o som e as cores tomaram o lugar do
púlpito; os cantores tomaram o lugar do pregador e desempenho no lugar da unção. A falta de
atenção à pregação da Palavra é um sinal da superficialidade da religião em
nossos dias”.
Almejo ver uma
ortodoxia, mas uma ortodoxia viva, santa, humilde e missionária.
Em que os tomos de teologia estejam abertos, mas também a
piedade seja evidenciada.
Uma igreja que a Bíblia esteja no coração e o joelho na
oração.
Uma igreja que tenha temor de Deus e prazer em está com Ele.
Uma igreja que tenha profunda comunhão interna e grande simpatia
dos de fora.
Como orava o teólogo congregacional Jonathan Edwards pedindo
luz na cabeça e fogo no coração.
Há como eu quero ver uma igreja (santos) que ame está na
igreja (templo).
Que esteja na igreja para contemplar a beleza do Senhor (Sl
27.4), porque nesse lugar há alegria (Sl 122.1), há direção (Sl 73.17) e
felicidade (Sl 84.4).
Que não deixe de congregar, como é costume de alguns (Hb
10.25).
Que ir a igreja frequentemente não é símbolo de fanatismo,
mas de fome de Deus (At 2.41-47).
Seria isso utopia
eclesiástica?
Romantismo?
Perfeccionismo religioso?
Ou a igreja sem mácula e rugas descrita em Efésios 5:27
“para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, porém santa e sem defeito”.
Entretanto, quero ver santidade e ser santo;
Quero ver uma igreja que esteja no mundo, mas que não seja
mundana.
Que ajunte um tesouro no céu, que ame a Deus e não o mundo,
que beba o cálice da salvação, que seja sal da terra e luz do mundo.
Essa é a noiva do cordeiro.
Pr. Anderson J de Andrade Firmino
Pr. Anderson J de Andrade Firmino
Muito bom !
ResponderExcluirCaro pr. Daniel Acioli,
ResponderExcluirA paz amado!
Faço parte deste seu desejo também.
Sabemos que não há igreja(templo) que seja 100% perfeita.
Mas, entendemos que se desejarmos e ocuparmos o nosso lugar diante de Deus na busca pela santificação(afastados do mundano e não do mundo), teremos grandes possibilidades de sermos ao menos uma carta que pode e deve ser lida pelo mundo.
Dias difíceis estão à porta. Enconntraremos dificuldades quase que insuperáveis nesta sociedade, que dá uma basta a Deus a cada dia.
Esqueceram de Deus. Triste!
Dependo de vidas como a sua para seguir em frente sorrindo e glorificando a Deus pelos que não abdicam do direito e da liberdade em dizer a cada momento: Não para o pecado.
O Senhor seja contigo, nobre pastor,
O menor dos teus irmãos.