terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

FATOS DA VIDA MINISTERIAL


Fatos da Vida Ministerial
Ao longo destes quarenta e cinco anos de caminha no minstério já vi muita coisa!
 Quero compartilhar aos mais novos e dar um lembrete aos mais velhos!
 Os fatos dentro do agir ministerial poderiam ser diferentes, mas, nem sempre é o que desejamos!

Em Gl 5:21, 22 , nos diz: Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

“Um certo Pastor foi pastorear uma determinada Igreja ao qual só tinha quatro membros efetivos.

Ele com sua esposa deram inicio à ministração da Palavra de Deus e muitas pessoas se converteram a Jesus com evidente alegria de coração.

Tudo corria bem!

A assistência aos cultos subiu para 50 pessoas, logo atingiram o número de 70 e em poucos meses chegaram a 100 membros.

Havia um sentimento de regozijo, de animação e de adoração.

Quando tomou pulso do trabalho notou que os quatro irmãos, membros fundadores da Congregação tinham chaves da porta do templo.

Mas nunca as portas eram abertas no horário previsto o que ocasionavam atraso no início dos  Cultos semanais.

Aquele Pastor pediu uma cópia da chave  e tomou a iniciativa de abrir as portas do salão com relativa antecedência.

Antes de o povo chegar, o Pastor e sua esposa limpava os bancos, os banheiros e os móveis do púlpito.

Compraram diversos vasos com flores e enfeitaram o salão.

Houve uma mudança radical no aspecto visual da Igreja, o que agradou a todas as pessoas.

Menos um.

O irmão que por algum tempo foi dirigente do trabalho, encheu-se de raiva contra o referido Pastor.

Mas ele não sabia de sua oposição.

Daí ele abriu a boca e levantou uma calúnia sobre o procedimento daquele pastor.

Antes devo explicar que a inveja se expressa de forma verbal, procurando atingir a honra de outrem.

A Palavra de Deus examina o contexto da língua de forma mais completa e penetrante que qualquer outra parte do Novo Testamento (Tg 1:26).

 Jesus também se referiu ao uso da língua, dizendo “que a boca fala do que está cheio o coração”.

Nós revelamos o nosso caráter de forma bem visível através da nossa língua, isto é, das palavras que pronunciamos.

Inveja leva as pessoas às raias da calúnia, da insensatez, da mentira.

No texto de Pv 6:16-19, encontramos sete coisas abominadas pelo Senhor.

Delas, três se relacionam com a língua: a língua mentirosa, a testemunha falsa, e o que semeia contenda entre os irmãos.

As três são filhas da inveja!”

 Até que num dia calmo e sem perspectiva de problemas, descobriu um fato inusitado, incomum para quem se deleitava em jogar pedras.

A máscara foi tirada e surgiu...

A Inveja Destrói

...Surgiu um homem invejoso.

O nosso irmão, exímio zombador e crítico, estava vivendo em mentira.

Seu lar foi destruído.

Quando o caso veio à tona, e todos tomaram conhecimento, o seu ministério foi destruído.

A inveja destrói qualquer obra de Deus na vida de uma pessoa; até mesmo o ministério pastoral.

Esse nosso irmão era mais capacitado intelectualmente do que aquele pastor, pois era diplomado em curso superior àquele pastor!.

Charmoso, era considerado bonito pela “moçada”, e contava com a simpatia e a amizade de toda a igreja; membro de uma família influente; as suas mensagens eram profundas e carregadas de teor bíblico.

Aliás, ele pregava dez vezes melhor do que o referido Pastor.

Mas tudo foi de roldão por água abaixo.

Hoje, ele não é absolutamente nada na obra de Deus.

A raiz de todos esses males está relacionada intimamente na evasão do pecado da inveja.

A raiz brotou, cresceu, foi adubada com palavras de zombaria e frutificou para a destruição.

Nossa oração ao Senhor é constante: “Deus, não permita que venhamos a trilhar pelo caminho da crítica. Livra-nos da inveja.

Livra-nos de pronunciar palavras ferinas que possam machucar alguém”.

Quando algum obreiro do Senhor assume o púlpito de alguma igreja, e pela oração o paralítico levanta, irmãos são batizados com o Espírito Santo e vidas são salvas; quando notamos que esse obreiro é cheio da graça de Deus e dons espirituais, a minha reação é sempre a mesma: desejar o melhor para ele, orar por ele.

Quero seguir seu exemplo e também ser achado como obreiro qualificado no propósito que o Senhor tem para mim.

Deus não distribui tudo para todos, não.

Algumas pessoas recebem menos aqui no mundo; umas sofrem mais do que as outras; são mais pobres; mais incultas; menos inteligentes.

Precisamos aprender esta verdade.

Uns são doutores, outros são pescadores.

A inveja está qualificada no nível da prostituição, do adultério, da heresia etc confira em  Gl 5:19-21, os que cometem tais coisas fora do reino ficaram.

Precisamos da graça de Deus para não cair no precipício da inveja.

Que o Senhor nos guarde; que o Espírito Santo nos encha da Sua presença derramando-se em nossa vida; e que todo espírito de inveja que se levantar contra nós, seja repreendido em nome de Jesus.


Como diz o velho ditado: Viu a barba do vizinho arder? Põe a sua de molho!


Que Deus nos abençoe...

3 comentários:

  1. "Quero seguir seu exemplo e também ser achado como obreiro qualificado no propósito que o Senhor tem para mim". Paz meu ilustre pastor.

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  2. Caro pr. Daniel Acioli,

    Paz amado!

    Amém!

    O Senhor seja contigo e que a inveja caia na própria esparrela,

    O menor.

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  3. Essas palavras estão carregadas de sabedoria e peso espiritual, PARABÉNS PASTOR DANIEL ACIOLI, e que Deus nos guarde e que sempre tenha um "Selá Ramalecote" de Deus na nossa vida "Livramento". Pr. Zedequias Vieira Cavalcante - Paranavaí- setor Vila Operaria

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