sábado, 2 de maio de 2009

Mãe, Simplesmente mãe!

A MÃE CRISTÃ

Ser mãe, hoje em dia, é missão dificílima.


A época, carregada de materialismo, de falta de amor, de egoísmo e de menospreza à condição humana, não favorece a maternidade; não valoriza o papel de mãe.

Pelo Contrário, subestima-o, colocando-o entre os papéis menos dignos.

E, em se tratando de mãe cristã, o ambiente em sua volta torna-se menos acolhedor e mais hostil.

Isso porque a mãe cristã deve ser acima de tudo uma defensora da fé em Cristo Jesus em meio a um mundo em que há lugar para tudo e para todos, mas onde quase não há lugar para Deus.

Ela é ao mesmo tempo, mãe e filha, tanto no sentido humano, natural, quanto no sentido espiritual.

Contemplada pelo Criador como receptora da semente da vida, a mãe se torna continuadora do plano divino para a procriação da espécie humana.

Ao lado do pai, ela possibilita a formação de novos seres, através do misterioso processo da concepção e do nascimento do ser humano.

Se olharmos com olhos pacientes e com reflexão, veremos que não há, no mundo, missão mais nobre e dignificadora do que ser mãe.

Entretanto, se alguém perguntar a uma jovem senhora: "Qual a sua profissão?" e, em resposta, ouvir a indagada responder que não tem propriamente uma profissão, que é mãe de família, sendo apenas aquela que cuida dos filhos no lar, isso não causará admiração profunda ou reconhecimento real pela maioria das pessoas.

Na visão moderna, a mulher que é somente mãe e, portanto circunscrita ao ambiente do lar, é vista como sendo de segunda classe ou mais inferior ainda.

Por outro lado, se uma pessoa diz que é engenheira eletricista, que é economista, advogada ou técnica em informática, isso causa muitos elogios.

A profissão técnica confere muito mais valor à pessoa do que ser mãe.

Por quê?

A meu ver é simples.

Os padrões de valores da sociedade materialista são padrões racionalistas, desprovidos de ética e espiritualidade.

Uma pessoa vale pelo que ganha em reais, em dólar, mesmo que a moeda não tenha valor.
A mudança dos valores morais tem se acentuado rapidamente.


Uma feminista disse que espera o dia em que possa ter um filho , que seja gerado e dado à luz fora do seu ventre, a fim de que ela possa ficar livre do incômodo da gravidez.

Para ela, o amor materno não passa de sentimentalismo burguês.

A concepção fora do ventre já existe, através do processo de concepção "in vitro", que resulta nos "bebês de proveta".

O nascimento fora do ventre também é uma realidade de certa forma, visto que uma mulher pode ceder seu óvulo para ser fecundada no ventre de outra mulher, detentora da “barriga de aluguel”.

Ou seja, o incômodo da gravidez é suportado por outra pessoa, que não aquela que deseja o filho.
É a tecnologia a serviço do egoísmo, do materialismo.


Certa pessoa, famosa no Brasil, resolveu ter um filho com um homem, engravidou e deu à luz uma criança, sem que fosse casada.

Ela recorreu ao que se chama, no jargão modernista, à "produção independente".

Apenas escolheu um "reprodutor de raça", como se fosse um animal famoso, juntou-se com ele por alguns meses, resultando, daí, uma criança, ou melhor, "um produto de qualidade".

Nada de ser mãe, no sentido verdadeiro, ao lado do pai, vivendo sob o mesmo teto, educando a família.

O que esse tipo de gente quer é apenas ter um filho para se promover.

O filho não é fruto do amor materno.

Mas da vaidade e do egoísmo frio e calculista, que vê no nascimento da criança algo para chamar a atenção e até para chocar a sociedade.

A maternidade tem sido violentada criminosamente.

O aborto tem sido praticado constantemente, destruindo vidas inocentes e indefesas.

Os mesmos que clamam contra apena de morte de seres adultos, defendem com todo o vigor a pena de morte contra os nascituros.

É o paradoxo da confusão materialista, que usa dois pesos e duas medidas, em função dos interesses egóstas dos que vêm a vida como mera realidade biológica.

Nesse contexto, vemos que a mãe cristã sente-se acossada por um ambiente em que seus valores são jogados na lama da incredulidade.

Isso porque Cristo valorizou tanto a maternidade que encarnou no ventre de uma jovem, tornado-a mãe do Salvador do Mundo.

A mãe cristã é aquela que, além de receber a vida em seu ventre, tem a missão de preservá-la com o sentido de honrar e glorificar o criador.

Quando soube que era mãe, a Virgem Maria exclamou: "Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador" (Lc 1.46,47).

É dentro dessa visão que a mãe cristã deve se mirar em meio a um mundo que desvaloriza a maternidade.

Na comunicação com os filhos, a mãe cristã se constitui na maior ensinadora dos preceitos cristãos, incutindo-lhes na mente os ensinos dos evangelho, que são os mais elevados padrões morais e éticos de que o mundo já teve conhecimento.

A Bíblia diz: Ensina a criança no caminho em que deve andar e, quando ficar velho, não se esquecerá dele". (Pv 22.6).

A mãe cristã é guardiã da fé em seu lar, contrapondo-se aos ensinos materialistas e ateístas dessa época de falta de fé, de desesperança e de medo do futuro.

A mãe cristã é aquela que, com o amor de Deus no coração, envolve os filhos no manto do verdadeiro amor.

Mesmo que a sociedade sem Deus valorize as formas mais abjetas de união entre pessoas; mesmo que a maternidade seja vista como algo sem valor; a mãe cristã deve levantar sua cabeça e ser grata ao Criador pela missão que lhe confiou.

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