quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O SAL - III

O sal preserva.

Desde tempos imemoriais, o sal tem sido utilizado pelos povos como substância conservante, que preserva as características dos alimentos.

O cristão, como o sal espiritual, tem a capacidade de preservar o ambiente sob sua influência.

Este mundo ainda existe porque, apesar de sua degeneração, a Igreja, formada pelos crentes, está preservando o que resta de saúde moral e espiritual no mundo.

Quando a Igreja for tirada da terra, a podridão tomará conta dos povos sem Deus, levando-os à decomposição ( Ato ou efeito de decompor-se; redução a elementos simples; alteração profunda; análise; desorganização.) final, que os levará ao Inferno.

O crente tem o dever de “salgar” para preservar sua família, seus amigos, crentes ou não e todos os que estejam de uma forma ou de outra sob sua influência.

Através das missões, da evangelização local e regional, a Igreja espalha o sal sobre o mundo, para que ele não apodreça de vez.


O sal dá sabor.

Uma comida sem sal nunca é vista como saborosa.

Normalmente, é indicada para pessoas que estão com problemas de saúde, para quem é contra-indicado o uso do sal.

A Bíblia registra a importância do sal, como elemento que dá sabor: “Ou comer-se-á sem sal o que é insípido? Ou haverá gosto na clara do ovo?” (Jó 6.6).

Da mesma forma, o crente em Jesus tem a propriedade de dar sabor espiritual ao ambiente em que vive à vida dos que lhe cercam.

Há pessoas que se sentem felizes em conviver com crentes fiéis, sentindo o efeito benéfico do contato com eles.

E isso glorifica o nome do Senhor.

É necessário ter sal na vida, ou seja, um viver cheio de alegria, de poder, entusiasmo, cheio do Espírito Santo.

Jesus reconhecia o valor do sal, quando afirmou: “Bom é o sal, mas, se o sal se tornar insulso, com que o adubareis? Tende sal em vós mesmos e paz, uns com os outros” (Mc 9.50).

Em seu ensino, Ele disse que, “se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens” (v.13).

Isso quer dizer que, se o crente deixar de dar seu testemunho, sua vida perde o sentido, torna-se inútil, e passa a ser “pisado” pelos pecadores.

Sal na medida.

Uma das características do sal é sua “humildade”.

Ele preserva e dá sabor, sem aparecer.

Assim é o crente fiel.

Ele é humilde.

Não faz questão de aparecer.

Quando o sal “aparece”, pelo excesso, ninguém suporta.

O crente como sal prega mais com a vida do que com palavras.

João Batista foi um exemplo. Falando sobre Jesus, disse: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30).

O crente, quando tem sal demais, torna-se insuportável.

Isso acontece, quando se torna fanático.

Em lugar de passar para os outros o sabor da vida cristã, acaba afugentando as pessoas, com excesso de santidade.

São pessoas legalistas, que vêm pecados em tudo.

Por outro lado, há os que não têm mais sal em suas vidas.

São os liberais, que se acomodam com o mundanismo, e dizem que nada é pecado.

São extremos.

É preciso ter equilíbrio no testemunho.

Paulo disse: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Cl 4.6).

O fruto do Espírito inclui a temperança (Gl 5.22).

Um comentário:

  1. Prezamado pr. Daniel Acioli,

    A Paz do Senhor!

    É gratificante encontrarmos, em pleno século 21, homens que estão sempre em dívidas com o Senhor, e buscam assim, louvá-lo e glorificá-lo em suas vidas como exemplo de perseverança e dedicação.

    Nunca. Nunca, estão satisfeitos com o que realizam para Deus, sempre, sentem o desejo de fazer mais e mais, e assim, descobrem o quão grande é a sua Misericórdia e Bondade.

    Ser sal nesta terra requer, entregar-se nas mãos do oleiro e adquirir o sabor correto ao caminhar e ao desejar ser servo. Apenas servo!

    o Senhor continue, temperando os seus textos e as sua emoções nesta medida certa.

    pr. Newton Carpintero
    www.pastornewton.com
    Contra a Falácia da Prosperidade!

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