O sal preserva.
Desde tempos imemoriais, o sal tem sido utilizado pelos povos como substância conservante, que preserva as características dos alimentos.
O cristão, como o sal espiritual, tem a capacidade de preservar o ambiente sob sua influência.
Este mundo ainda existe porque, apesar de sua degeneração, a Igreja, formada pelos crentes, está preservando o que resta de saúde moral e espiritual no mundo.
Quando a Igreja for tirada da terra, a podridão tomará conta dos povos sem Deus, levando-os à decomposição ( Ato ou efeito de decompor-se; redução a elementos simples; alteração profunda; análise; desorganização.) final, que os levará ao Inferno.
O crente tem o dever de “salgar” para preservar sua família, seus amigos, crentes ou não e todos os que estejam de uma forma ou de outra sob sua influência.
Através das missões, da evangelização local e regional, a Igreja espalha o sal sobre o mundo, para que ele não apodreça de vez.
O sal dá sabor.
Uma comida sem sal nunca é vista como saborosa.
Normalmente, é indicada para pessoas que estão com problemas de saúde, para quem é contra-indicado o uso do sal.
A Bíblia registra a importância do sal, como elemento que dá sabor: “Ou comer-se-á sem sal o que é insípido? Ou haverá gosto na clara do ovo?” (Jó 6.6).
Da mesma forma, o crente em Jesus tem a propriedade de dar sabor espiritual ao ambiente em que vive à vida dos que lhe cercam.
Há pessoas que se sentem felizes em conviver com crentes fiéis, sentindo o efeito benéfico do contato com eles.
E isso glorifica o nome do Senhor.
É necessário ter sal na vida, ou seja, um viver cheio de alegria, de poder, entusiasmo, cheio do Espírito Santo.
Jesus reconhecia o valor do sal, quando afirmou: “Bom é o sal, mas, se o sal se tornar insulso, com que o adubareis? Tende sal em vós mesmos e paz, uns com os outros” (Mc 9.50).
Em seu ensino, Ele disse que, “se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens” (v.13).
Isso quer dizer que, se o crente deixar de dar seu testemunho, sua vida perde o sentido, torna-se inútil, e passa a ser “pisado” pelos pecadores.
Sal na medida.
Uma das características do sal é sua “humildade”.
Ele preserva e dá sabor, sem aparecer.
Assim é o crente fiel.
Ele é humilde.
Não faz questão de aparecer.
Quando o sal “aparece”, pelo excesso, ninguém suporta.
O crente como sal prega mais com a vida do que com palavras.
João Batista foi um exemplo. Falando sobre Jesus, disse: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30).
O crente, quando tem sal demais, torna-se insuportável.
Isso acontece, quando se torna fanático.
Em lugar de passar para os outros o sabor da vida cristã, acaba afugentando as pessoas, com excesso de santidade.
São pessoas legalistas, que vêm pecados
São os liberais, que se acomodam com o mundanismo, e dizem que nada é pecado.
São extremos.
É preciso ter equilíbrio no testemunho.
Paulo disse: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Cl 4.6).
O fruto do Espírito inclui a temperança (Gl 5.22).
Prezamado pr. Daniel Acioli,
ResponderExcluirA Paz do Senhor!
É gratificante encontrarmos, em pleno século 21, homens que estão sempre em dívidas com o Senhor, e buscam assim, louvá-lo e glorificá-lo em suas vidas como exemplo de perseverança e dedicação.
Nunca. Nunca, estão satisfeitos com o que realizam para Deus, sempre, sentem o desejo de fazer mais e mais, e assim, descobrem o quão grande é a sua Misericórdia e Bondade.
Ser sal nesta terra requer, entregar-se nas mãos do oleiro e adquirir o sabor correto ao caminhar e ao desejar ser servo. Apenas servo!
o Senhor continue, temperando os seus textos e as sua emoções nesta medida certa.
pr. Newton Carpintero
www.pastornewton.com
Contra a Falácia da Prosperidade!