quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Pare e Pense!



Os dias em que vivemos são complexos e repletos de desafios.
Nas áreas política, empresarial e institucional existe a expectativa de que os líderes sejam ao mesmo tempo íntegros, competentes e dinâmicos.
Essa expectativa também se verifica no meio religioso, mas com um diferencial.
Os ministros devem prestar contas de seus atos não somente á suas ovelhas!, mas principalmente àquele que os vocacionou e capacitou para o seu nobre ofício – o próprio Deus.
Numa época em que o trabalho pastoral se torna uma atividade entre outras, em que os ministros correm o risco de serem meros “profissionais do púlpito”, em que motivações secundárias ou menores buscam a supremacia no coração dos pastores, vale a pena ouvir a exortação de Paulo ao seu colega mais jovem: “Cumpre cabalmente o teu ministério” (2 Tm 4.5).
Ai dos pastores infiéis (Jeremias 23:1-4)
Deus falou aos líderes em Judá, dizendo que eram culpados de negligenciar e maltratar o rebanho dele.
Preste atenção nos verbos que ele usa para descrever a conduta destes pastores: destruir, dispersar, afugentar e não cuidar.
Pastores devem juntar, alimentar, cuidar, guiar e proteger, mas os pastores de Israel faziam tudo ao contrário!
Outra coisa marcante neste parágrafo é a maneira que Deus fala do rebanho.
Ele o descreve como “o meu povo”, “as ovelhas do meu pasto” e “as minhas ovelhas”.
A linguagem dele mostra o problema raiz do comportamento errado dos líderes.
Eles não amavam o povo como Deus o amava!
Para eles, ser pastor era uma posição de destaque, honra e privilégio.
Para Deus, ser pastor era uma posição de responsabilidade, sacrifício e amor.
Hoje, ainda há muitos que olham para o cargo de pastor como uma posição de honra a ser cobiçada.
Buscam o destaque e desejam a honra diante dos homens.
Ao invés de agir humildemente como pastores no rebanho local (veja 1 Pedro 5:1-3), apresentam-se em todo lugar com o “título” de pastor.
Em outras palavras, “Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens” (Mateus 23:6-7).
Tais pastores não qualificados não cuidam do rebanho como devem.

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