Muitos continuam a dizer que a formação teológica é plenamente dispensável, e, para comprovar suas afirmações, apontam para o fato de que os apóstolos não freqüentaram nenhuma escola teológica.
No entanto, estas afirmações são, no mínimo, ingênuas, pois jamais houve outra escola tão extraordinária quanto a que freqüentaram os apóstolos.
O professor foi o próprio Senhor Jesus Cristo, que não somente os ensinou a interpretar o Antigo Testamento, mas também, com a prática, mostrou-lhes o que seria, o ministério deles após sua morte e ressurreição.
Outros dizem que as Assembléias de Deus no Brasil cresceram com base no fecundo trabalho de homens iletrados, e que nunca cursaram qualquer escola ou faculdade de teologia.
Todavia, esquecem que esses homens foram profundos conhecedores das Escrituras e que esse conhecimento foi adquirido no discipulado de anos e anos.
Foram cooperadores que, geralmente, passaram do diaconato ao presbiterato, até atingirem o ministério.
Na verdade, consciente ou inconscientemente, nas primeiras décadas, o movimento pentecostal iniciado pelas Assembléias de Deus manteve o mesmo padrão de treinamento do Divino Mestre.
O pastor se acercava de cooperadores, trabalhando em tempo integral ou parcial, participando de estudos e escolas bíblicas temporárias, dirigindo congregações pequenas, e, de acordo com seu desenvolvimento espiritual, eram separados para o ministério.
De modo gradual e equilibrado, muitos desses servos de Deus alcançaram a liderança de grandes igrejas.
Todavia, o que se deve ter em mente é que, independente do método ou do modo, o obreiro cristão deve ser preparado adequadamente no conhecimento teológico (2Tm 2.15; 1Tm 4.13; 1Pe 1.10).
O conhecimento de Paulo ia além da teologia do Antigo Testamento, para incluir conhecimento de teologia natural (At 17.22-29).
A formação teológica deve incluir, além da Teologia Sistemática, conhecimento de hermenêutica e exegese, história e geografia bíblica, homilética, ética cristã, etc.
Tem sido considerada adequada a formação de boas escolas e seminários teológicos ligados ao nosso movimento, obedecendo a orientação de ministérios ou convenções.
Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco.
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Nobre colega e companheiro
ResponderExcluirpr. Daniel Aciolly,
A Paz do Senhor!
Parabéns pelo excelente texto.
Sem qualquer paixão expõe grande verdade!
Sempre existiu ensino teológico, e estou ainda para admitir, que o tipo de escola citado pelo preclaro amigo, era muito mais eficiente do que algumas escolas de fachada, em que seus alunos nunca sentaram numa sala de aula, e ainda mandaram outros responder suas "provas", e hoje exibem irresponsavelmente seus certificados e anéis de formatura, e se vacilar ainda esnobam aqueles que de fato estudaram no formato do discipulado, como o amado bem frisou.
Há muitas escolas e alunos de teologia muito sérios, admito isso, mas que tem muita "fantasia", infelizmente tem.
Também sou da opinião que o ministério de ontem foi processado debaixo de ensino, e a bem da verdade, muito ensino.
Um grande abraço!
Pr. Carlos Roberto