quinta-feira, 4 de março de 2010

Serial Killer e nem sabe....Ou sabe?

(Mt 5.21-25)



Ao interpretar a lei, Jesus desceu à raiz do mal: As causas geradoras das atitudes e dos atos.

Para ele o mal não reside somente no ato consumado, mas nos motivos e tendências que se aninham no coração do homem.

Por isso Jesus classificou de réu, sujeito às penalidades, aqueles que, embora não tenham de fato matado alguém, em seu coração deu lugar ao sentimento que pode produzir um assassinato, que é a cólera, a malícia e a maledicência.

Juízo era um tribunal regional constituído de sete homens e que tinha direito de condenar o réu à morte de espada.

Além disso, Jesus ensinou que o mandamento “não matarás”, compreende também o respeito à personalidade do próximo, e não somente à sua vida.

A injúria, o vilipêndio , o menosprezo, a afronta ao semelhante são pecados tão horrorosos quanto o homicídio.


Por isso Jesus ensinou que chamar o irmão de “raca” se constituía crime digno de ser julgado pelo sinédrio.

Esse era um tribunal constituído de setenta homens e podia condenar à morte por apedrejamento e ainda mais, se alguém chamasse o outro de louco, seria réu do fogo do inferno (Mt 5.22).

Chamar alguém de louco era o mesmo que considerá-lo como refinado materialista e tremendamente profano, que não valia nada.

Segundo Jesus, a respeito do sexto mandamento envolve, não é apenas a vida, mas também a própria personalidade da pessoa, seu nome e a sua honra.

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