quarta-feira, 12 de maio de 2010

Falando mal e sendo mau!

Palavras, palavras, somente palavras”.


“Ele é apenas um falador”.

Estas afirmações ilustram a comum depreciação da importância da linguagem.

Porém, haverá outras coisas, neste mundo, tão potentes para o bem ou para o mal como as palavras?

A fala é a faculdade que distingue o homem dos animais irracionais.

É um sinal de personalidade.

O subconsciente se manifesta somente através da fala.

É impossível conhecer os pensamentos sem as palavras que expressam as idéias.

A ação é precedida pelo pensamento.

O pensamento antecede a ação.

Porém, o pensamento é impulsionado por sugestões verbais.

Toda a cooperação entre os seres humanos depende, para seu sucesso, da comunicação verbal.

A solidariedade cultural de um grupo se alicerça sobre um idioma comum.

O caráter é revelado pela linguagem empregada pelo indivíduo (Mt 12.33-37).

O Perigo da Maledicência.

As palavras eram consideradas de uma maneira muito literal e concreta no Velho Testamento.

Os hebreus criam que uma vez que as palavras deixassem os lábios do homem, não estavam mais sob sua influência ou controle.

Não poderia chamá-la de volta, mesmo se quisesse fazê-lo.

A língua é um pequeno membro, mas grande é o seu poder!

Toda a palavra deve ser medida e pesada antes de ser pronunciada.

A palavra deve ser “Temperada com Sal”.

Quando Isaque foi enganado ao abençoar Jacó ao invés de Esaú, não podia retomar a palavra da benção e redigi-la a Esaú (Gn 27.30-38).

As palavras eram consideradas como tendo uma existência separada da pessoa que falava.

Uma vez ditas, eram vias para efetuar seu próprio cumprimento.

Aquele que difama seu irmão, também o mata moralmente.

A língua tem sido um instrumento do mundo maligno e perturbador em que vivemos.

Ela pode contaminar o corpo inteiro, isto é, macular o corpo inteiro.

Leva o indivíduo a se ocupar de muitas coisas duvidosas: encoraja-o a abusar do seu corpo, leva-o a macular sua personalidade toda.

O que a língua pode fazer ou ser.

• Os lábios podem ser enganosos (Pv 8.20);

• Cheios de conhecimento (Pv 5.2; 10.32);

• Falsos (Pv 10.18; 12.22; 17.7);

• Verdadeiros (Pv 12.19);

• Pecaminosos (Pv 12.13);

• Justos (Pv 16.13);

• Agradáveis (Pv 16.21);

• Danosos (Pv 24.2);

• A língua pode ser falsa (Pv 6.17; 12.19; 26.28);

• Sedutora (Pv 6.24);

• Perversa (Pv 10.31);

• Sábia (Pv 15.2);

• Boa (Pv 15.4); e,

• Maligna (Pv 17.4).

A lista acima contém boas e más qualidades.

Isto mostra que há um potencial para o bem e para o mal na fala humana.

Com nossas línguas ferimos ou curamos, construímos ou destruímos, abençoamos ou amaldiçoamos.

É importante, portanto, que aprendamos usar a língua como instrumento de bênçãos (Pv 18.21).

O homem que fala a verdade no tribunal é louvado.

A pessoa que é justa sempre promoverá a justiça por falar a verdade.

A pessoa justa fala a verdade, não porque está sob juramento, mas por que é da sua natureza fazê-la.

Qualquer outra atitude seria altamente detestável.

O mentiroso, por outro lado, não merece a confiança para dizer a verdade, mesmo quando está sob juramento.

Suas mentiras levam ao fracasso da justiça.

O falso testemunho é um problema sério.

Pense nisso!

Um comentário:

  1. Prezamado pr. Daniel Acioli,

    A paz do Senhor!

    Excelente fala para os que se afastam do que realmente, devem expressar e com muito cuidado.

    Afinal, como homens de Deus devemos apresentar-nos como embaixadores de Cristo com total responsabilidade diante dos homens e principalmente diante da igreja com o zelo pertinente ao que maneja a Palavra da Verdade.

    O Senhor seja contigo, nobre pastor,

    O menor de todos.

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