Palavras, palavras, somente palavras”.
“Ele é apenas um falador”.
Estas afirmações ilustram a comum depreciação da importância da linguagem.
Porém, haverá outras coisas, neste mundo, tão potentes para o bem ou para o mal como as palavras?
A fala é a faculdade que distingue o homem dos animais irracionais.
É um sinal de personalidade.
O subconsciente se manifesta somente através da fala.
É impossível conhecer os pensamentos sem as palavras que expressam as idéias.
A ação é precedida pelo pensamento.
O pensamento antecede a ação.
Porém, o pensamento é impulsionado por sugestões verbais.
Toda a cooperação entre os seres humanos depende, para seu sucesso, da comunicação verbal.
A solidariedade cultural de um grupo se alicerça sobre um idioma comum.
O caráter é revelado pela linguagem empregada pelo indivíduo (Mt 12.33-37).
O Perigo da Maledicência.
As palavras eram consideradas de uma maneira muito literal e concreta no Velho Testamento.
Os hebreus criam que uma vez que as palavras deixassem os lábios do homem, não estavam mais sob sua influência ou controle.
Não poderia chamá-la de volta, mesmo se quisesse fazê-lo.
A língua é um pequeno membro, mas grande é o seu poder!
Toda a palavra deve ser medida e pesada antes de ser pronunciada.
A palavra deve ser “Temperada com Sal”.
Quando Isaque foi enganado ao abençoar Jacó ao invés de Esaú, não podia retomar a palavra da benção e redigi-la a Esaú (Gn 27.30-38).
As palavras eram consideradas como tendo uma existência separada da pessoa que falava.
Uma vez ditas, eram vias para efetuar seu próprio cumprimento.
Aquele que difama seu irmão, também o mata moralmente.
A língua tem sido um instrumento do mundo maligno e perturbador em que vivemos.
Ela pode contaminar o corpo inteiro, isto é, macular o corpo inteiro.
Leva o indivíduo a se ocupar de muitas coisas duvidosas: encoraja-o a abusar do seu corpo, leva-o a macular sua personalidade toda.
O que a língua pode fazer ou ser.
• Os lábios podem ser enganosos (Pv 8.20);
• Cheios de conhecimento (Pv 5.2; 10.32);
• Falsos (Pv 10.18; 12.22; 17.7);
• Verdadeiros (Pv 12.19);
• Pecaminosos (Pv 12.13);
• Justos (Pv 16.13);
• Agradáveis (Pv 16.21);
• Danosos (Pv 24.2);
• A língua pode ser falsa (Pv 6.17; 12.19; 26.28);
• Sedutora (Pv 6.24);
• Perversa (Pv 10.31);
• Sábia (Pv 15.2);
• Boa (Pv 15.4); e,
• Maligna (Pv 17.4).
A lista acima contém boas e más qualidades.
Isto mostra que há um potencial para o bem e para o mal na fala humana.
Com nossas línguas ferimos ou curamos, construímos ou destruímos, abençoamos ou amaldiçoamos.
É importante, portanto, que aprendamos usar a língua como instrumento de bênçãos (Pv 18.21).
O homem que fala a verdade no tribunal é louvado.
A pessoa que é justa sempre promoverá a justiça por falar a verdade.
A pessoa justa fala a verdade, não porque está sob juramento, mas por que é da sua natureza fazê-la.
Qualquer outra atitude seria altamente detestável.
O mentiroso, por outro lado, não merece a confiança para dizer a verdade, mesmo quando está sob juramento.
Suas mentiras levam ao fracasso da justiça.
O falso testemunho é um problema sério.
Pense nisso!
Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco.
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Prezamado pr. Daniel Acioli,
ResponderExcluirA paz do Senhor!
Excelente fala para os que se afastam do que realmente, devem expressar e com muito cuidado.
Afinal, como homens de Deus devemos apresentar-nos como embaixadores de Cristo com total responsabilidade diante dos homens e principalmente diante da igreja com o zelo pertinente ao que maneja a Palavra da Verdade.
O Senhor seja contigo, nobre pastor,
O menor de todos.